segunda-feira, 5 de março de 2012

Trânsito

Indústria da multa

Todos conhecemos os efeitos da voracidade do estado (município, estado, país) por recursos. Dinheiro. Dindin. Money. Impostos. Por isso, talvez, uma das maneiras de garimpar se dá através de uma sistemática perseguição aos devedores de impostos e/ou infratores das leis de trânsito. Assim, constantemente presenciamos “blitzes” em locais inusitados. Deixando-se perceber com isso, que a intenção é de pegar o devedor de qualquer maneira. Medida louvável e merecedora de todo nosso apoio, pois se alguém estiver descumprindo algum regulamento que pague por isso.

Por outro lado, ao governo não cabe somente o trabalho de buscar devedores e penalizar infratores. Há uma série de responsabilidades e tarefas para com o sucesso da mobilidade urbana. E aí então, como mero observador, procuro encontrar o mesmo empenho e determinação demonstrados na aplicação das multas. O que encontro é algo tímido, muito fraco em termos de competência. Nem perto dos métodos afoitos e eficazes ao estabelecer penalidades ao cidadão comum. Ficando evidente com isso que só existe motivação e competência para busca de recursos, nunca para a educação, controle do trânsito ou administração do caos em dias de chuva ou imprevistos.