segunda-feira, 28 de julho de 2014
Fim do Brasil? Conheça a tese do consultor que o petismo quer silenciar.
No post anterior, reproduzi a entrevista que o economista Felipe Miranda deu à Veja.com. Segue agora o texto de sua tese O Fim do Brasil?, disponível no site da Empiricus Research. Depreende-se que a permanência do PT no poder, com um eventual segundo mandato para Dilma, será catastrófico para o país:
ALERTA: O que você vai ler nas próximas linhas é polêmico e revelador. O texto pode ser ofensivo a determinadas audiências. Recomenda-se discrição na leitura.
Olá. Meu nome é Felipe Miranda.
Há quase cinco anos, eu fundei, junto ao Caio Mesquita e ao Rodolfo Amstalden, a Empiricus Research, a primeira casa de pesquisa independente voltada a investimentos do Brasil.
Hoje, a Empiricus é referência em recomendações de investimento, contando com 200 mil leitores diariamente. Chegamos a um tamanho que nem nós mesmos aventávamos quando da criação da Companhia. Agradeço todos os dias por isso. Aos leitores e a nossos profissionais – seria impossível chegar aqui sem tamanhas competência e paixão. É a nossa vocação, de fato.
Talvez a esta altura você já conheça a Empiricus por conta de nossos serviços prestados nos últimos anos. Temos ajudado milhares de investidores a ganhar dinheiro com o cenário de queda da Bolsa brasileira desde nossa fundação, alta dos imóveis e comportamento volátil da taxa de câmbio.
Nós alertamos nossos leitores, por exemplo, a evitar as ações da Petrobras, pouco antes do início de seu derretimento. Também recomendamos vender ações de construtoras às vésperas de problemas emblemáticos de estouro de orçamento, parcerias mal feitas e de práticas que desrespeitavam os acionistas minoritários. Evitamos com isso prejuízos da ordem de até 90%.
Alguns de nossos leitores ficaram ricos apostando na queda das ações de Petrobras ou de grandes incorporadoras. Outros ganharam bom dinheiro seguindo a recomendação de comprar dólar a R$ 1,90.
Em outras palavras, nossos assinantes puderam lucrar mesmo num ambiente extremamente desafiador para o mercado de capitais. Que seja de meu conhecimento, não há uma única empresa de pesquisa e/ou consultoria no Brasil com histórico tão consistente de acerto em suas recomendações de investimento aos clientes.
Aqui cito apenas exemplos mais contundentes. Poderia perder um tempo enorme na lista de acertos. Mas eu não escrevo este texto para isso.
Faço referência à capacidade de fazer nossos assinantes ganharem dinheiro num ambiente difícil tão somente por uma questão: há tempos muito mais difíceis por vir. Projetamos a mais importante crise para o Brasil desde 1994. Ela está aí, batendo à nossa porta.
Só por isso eu tenho dedicado uma enormidade de tempo e dinheiro nos últimos meses preparando este material.
Em resumo, quero falar de um evento específico cuja ocorrência deve se dar num futuro bastante próximo, com implicações pronunciadas sobre as finanças de cada brasileiro e, até mesmo, sobre nosso modo de vida.
Esta esperada crise encontra suas raízes no colapso do sistema financeiro de 2008, cujo ápice é marcado pela quebra do centenário banco norte-americano Lehman Brothers e pelo consequente caos em Wall Street. Para tentar neutralizar impactos do tsunami externo por aqui, o Brasil abandonou os pilares tradicionais de política econômica e seguiu uma série de medidas heterodoxas, com implicações trágicas, conforme será visto um pouco à frente.
Para nosso caso, os problemas a ser vistos nos próximos meses serão muito piores do que os vivenciados em 2008. Se houve quem classificasse a crise de seis anos atrás como uma marolinha para o Brasil, desta vez não existirá espaço para qualquer metáfora parecida. Isso ficará claro em alguns minutos.
Adiantando um pouco, tão logo haja catálise do que eu projeto, teremos disparada da inflação, aumento destacado do desemprego, interrupção do crédito, maior endividamento da população e grande salto do dólar.
Acredite: o argumento aqui, conforme ficará evidente, é estritamente técnico. Não faço uma projeção sequer sem o devido embasamento, tampouco tenho a pretensão de assustar o leitor.
Tenho uma vida dedicada a investimentos e às recomendações financeiras. Comecei a investir em ações ainda aos 14 anos, por influência de meu pai – e também meu herói -, que era um grande investidor de Bolsa. Solidifiquei a prática com a teoria. Cursei Economia na USP e um mestrado em Finanças na FGV, de onde me tornei professor aos 26 anos. Criado em educação jesuíta, eu aceitei ao chamado da minha vocação e tenho me dedicado às finanças integralmente.
Fiz toda minha carreira profissional como analista de investimentos, para, então, fundar a Empiricus. Jamais colocaria uma vida construída sob os pilares da ética, do amor ao trabalho e da dedicação por conta de uma simples tese catastrofista.
Tudo que faço aqui é levar meu esforço de pesquisa dos últimos meses a uma conclusão lógica.
Eu fiz o mesmo quando alertei que as ações da incorporadora PDG, na época a R$ 9,00, atingiriam R$ 1,50. Rigorosamente o mesmo com Gafisa, Brookfield, Hering e Marisa. De novo, apenas alguns exemplos. Quando dos primeiros anúncios, ninguém levou a sério. A princípio, fui taxado de louco. O tempo provou de que lado estava a sanidade.
Já expus em oportunidades anteriores o grosso de meu racional, tanto a nossos leitores quanto em conferências de economia. Alguns ouvintes ficaram furiosos. Mas, veja: nenhum deles conseguiu refutar minha pesquisa, embora sejam incapazes, ao menos por enquanto, de aceitar a intensidade das conclusões previstas.
Por conta disso, antes de prosseguir com a leitura, faço um alerta a você:
As palavras a serem ditas aqui gerarão polêmica. Elas podem ofender bastante gente. (Continua).