Por Gilrikardo
Desde minhas primeiras lembranças, atrai-me o mundo das letras. Ora lendo, ora desenhando como atividade de sobrevivência ou escrevendo por mero lazer cujo início transcreveu-se em folhas avulsas que mais pareciam requerimentos ou cartas distribuídas entre os viventes próximos. Com o advento da informática e da impressora à laser vislumbrei a possibilidade de evoluir na apresentação de tais escritos. E assim surge a primeira edição do Modas dum diletante, TÍTULO inspirado pela obra do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860): Parerga e Paralipomena (1851) ensaio “Sobre a erudição e os eruditos”, parágrafo 6º, reproduzido abaixo:
Diletantes, diletantes! Assim os que exercem uma ciência ou uma arte por amor a ela, por alegria, per il loro diletto (pelo seu deleite), são chamados com desprezo por aqueles que se consagram a tais coisas com vistas ao que ganham, porque seu objeto dileto é o dinheiro que têm a receber. Esse desdém se baseia na sua convicção desprezível de que ninguém se dedicaria seriamente a um assunto se não fosse impelido pela necessidade, pela fome ou por uma avidez semelhante. O público possui o mesmo espírito e, por conseguinte, a mesma opinião: daí provém o respeito habitual pelas "pessoas da área" e sua desconfiança em relação aos diletantes.
Na verdade, para o diletante, ao contrário, o assunto é o fim, e para o homem da área como tal, apenas um meio. No entanto, só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor, con amore. É sempre de tais pessoas, e não dos assalariados, que vêm as grandes descobertas.
Desde minhas primeiras lembranças, atrai-me o mundo das letras. Ora lendo, ora desenhando como atividade de sobrevivência ou escrevendo por mero lazer cujo início transcreveu-se em folhas avulsas que mais pareciam requerimentos ou cartas distribuídas entre os viventes próximos. Com o advento da informática e da impressora à laser vislumbrei a possibilidade de evoluir na apresentação de tais escritos. E assim surge a primeira edição do Modas dum diletante, TÍTULO inspirado pela obra do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860): Parerga e Paralipomena (1851) ensaio “Sobre a erudição e os eruditos”, parágrafo 6º, reproduzido abaixo:
Diletantes, diletantes! Assim os que exercem uma ciência ou uma arte por amor a ela, por alegria, per il loro diletto (pelo seu deleite), são chamados com desprezo por aqueles que se consagram a tais coisas com vistas ao que ganham, porque seu objeto dileto é o dinheiro que têm a receber. Esse desdém se baseia na sua convicção desprezível de que ninguém se dedicaria seriamente a um assunto se não fosse impelido pela necessidade, pela fome ou por uma avidez semelhante. O público possui o mesmo espírito e, por conseguinte, a mesma opinião: daí provém o respeito habitual pelas "pessoas da área" e sua desconfiança em relação aos diletantes.
Na verdade, para o diletante, ao contrário, o assunto é o fim, e para o homem da área como tal, apenas um meio. No entanto, só se dedicará a um assunto com toda a seriedade alguém que esteja envolvido de modo imediato e que se ocupe dele com amor, con amore. É sempre de tais pessoas, e não dos assalariados, que vêm as grandes descobertas.
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