quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mulçumanos

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


O site de ativistas Raqqa Is Being Slaughtered tem relatado as condições de vida e os crimes praticados na Síria. Nos últimos dias publicou dois vídeos que mostram execuções brutais.

Catarina Fernandes Martins


Dois vídeos divulgados nas últimas duas semanas pelo site Raqqa Is Being Slaughtered Silently mostram imagens de homens suspeitos de pertencerem ao braço sírio da al-Qaeda, al-Nusra, a executarem mulheres acusadas de adultério com tiros na nuca. A al-Nusra é um grupo rival do Estado Islâmico que tem tentado conquistar território no norte da Síria para aí constituir um Emirado Islâmico.

O primeiro vídeo foi colocado no site Raqqa Is Being Slaughtered – que une uma rede de ativistas de Raqqa, a auto-proclamada capital do Estado Islâmico, que relatam as condições de vida e os crimes cometidos na Síria – no dia 13 de janeiro de 2015 e chamou a atenção do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização que tem sido seguida pela ONU e por vários meios de comunicação internacionais durante a guerra civil na Síria.

O Observador consultou Abdeljelil Larbi, professor de árabe no ILNOVA, centro de línguas da Universidade Nova de Lisboa, que explicou que a mulher vestida com um blusão vermelho pede repetidamente e de forma desesperada para ver os filhos antes de ser executada. “Por favor, senhor, em nome do profeta quero ver os meus filhos”, diz. O pedido é recusado. Depois, os homens recitam o Corão e informam-na de que será condenada pelo crime de prostituição e que a pena aplicada é a mesma para o crime de adultério: morte. “Esperamos que deus perdoe essa mulher e que este castigo seja melhor para ela”, diz um dos homens, de acordo com o professor Larbi.

Seguidamente, um homem aponta uma pistola à sua cabeça, disparando. O corpo da mulher cai no chão. À volta, muitos militantes registam o momento com smartphones. A execução parece ter ocorrido numa cidade do norte da Síria, Idlib, conquistada em dezembro de 2014 pela al-Nusra.

Atenção às imagens!

O vídeo mais recente, publicado terça-feira no site ativista, mostra outra mulher já ajoelhada no chão. A forma escolhida pelos militantes para a execução é semelhante à utilizada com a primeira mulher: um tiro na nuca.

O mesmo site escreve também que o Estado Islâmico está a proibir as mulheres com menos de 45 anos de deixarem Raqqa para alegadamente as obrigar a casarem com jiadistas.

No final de novembro, o Guardian publicou um relato feito pelos ativistas do Raqqa Is Being Slaughtered que descrevia a auto-proclamada capital do Estado Islâmico como uma cidade devastada, em que os seus habitantes sofrem de fome e de pobreza extrema e não estão a salvo das crucificações, decapitações e chicotadas (o ato de fumar um cigarro é uma ofensa punível com chicotadas) que ocorrem frequentemente na Praça do Paraíso, que, segundo o fundador da rede, Abu Ibrahim Raqqawi, foi renomeada pela população, que agora lhe chama Praça do Inferno.

Título e Texto: Catarina Fernandes Martins, Observador, 22-1-2015

às 16:53


Reações: 

5 comentários:



A religião da Paz! Que utiliza tecnologia dos infiéis para registrar a barbárie!

Ora vão para o diabo que os carregue!




Eles são totalmente loucos. Eles usam o islã para praticar o mal, causar sofrimento em nome de Allah sentindo prazer em ver o sofrimento dos seres humanos sendo assassinados como se eles fossem o justiceiro do profeta. São mentes doentias e perigosas. Merecem a morte, depois de uma estadia lá em Guantánamo. Alberto José




Quando se pensa em céu e inferno , a representação da presença do demônio está ali, na terras dos fanáticos e psicopatas . Matam em nome de Allah . O Criador deixou um mundo cheio de vida e esplendor. Alguns homens vem para destruir. Mas nisso há a sabedoria do Grande Mestre dos Mestres . Se existe o inferno em chamas , temos também a outra metade em paz . Estamos nela , Nada é por acaso.

Não é necessário ver esses vídeos . São deploráveis.

Abraços

Sidnei Oliveira




É simplesmente terrível, Nelson Ribeiro

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