Em 1950, Russel recebeu o prêmio Nobel da Literatura "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele se bateu por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento".
...Acho que os seres humanos comuns não podem ser felizes sem competição, porque esta tem sido, desde a origem do homem, a mola para atividades mais sérias. Portanto, não devemos pretender abolir a competição, mas apenas cuidar em que ela não assuma formas que sejam nocivas. A competição primitiva era um conflito que implicava a morte de outro homem, sua mulher e filhos; a competição moderna na forma da guerra ainda assume esse mesmo aspecto.
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Mas no esporte, na literatura, na rivalidade artística e nos pleitos eleitorais, ela assume formas que fazem pouco mal e ainda oferecem uma saída perfeitamente adequada para nossos instintos combativos. O que é errado nesse sentido não é que tais formas de competição sejam más, porém que elas constituem parte demasiado pequena nas vidas dos homens e mulheres comuns... (trecho das conferências REITH - Londres 1947 - Bertrand Russell)
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