Para a melhoria da educação qualquer discurso que não releve em primeiro plano a questão salarial é vazio. Não há como contestar que a qualidade tão almejada só será alcançada com o empenho de pessoas bem remuneradas. Longe da banal ladainha que escuto há décadas, principalmente próximo a pleitos eleitorais, de políticos clamando em nome daquilo que muito lhes falta: instrução e conhecimento.
Caso contrário estariam sensíveis à causa de promover em primeiro lugar o padrão de vida dos professores. Com certeza isso criaria o efeito cascata, pois aumentaria a disputa pelas vagas tanto em vestibulares quanto em concursos onde se classificariam os melhores. Elevando dessa forma o padrão da categoria, além de fornecer ao mercado de trabalho mais uma atraente opção profissional. Status bem distante da atual realidade onde a quase totalidade vive lutando para sobreviver, seja lecionando de manhã a noite ou vendendo bugigangas quando deveria estar focada na missão maior: educar.
Para contribuir com o caos, o governo detona bilhões em propagandas e programas para nos convencer de que tudo está além do que imaginamos. Isso recorda-me aquele filme "Dormindo com o inimigo", isto é o que tem sido nossa participação frente ao estado soberano guiado por interesses distantes daquilo que melhor construiria a dignidade do cidadão.
Dormir com o inimigo é estar sob a tutela do Estado verdugo cujas ações abalam nossa crença num futuro alvissareiro, além de podar as asas daqueles que desejam alcançar as estrelas imbuídos da simples e boa formação.
Dormir com o inimigo é estar diante de um gigante estatal cujas tetas parecem tão infinitas quanto àqueles que procuram esse meio de vida sem se preocuparem com a origem dos recursos.
Dormir com o inimigo é estar sob a tutela do Estado verdugo cujas ações abalam nossa crença num futuro alvissareiro, além de podar as asas daqueles que desejam alcançar as estrelas imbuídos da simples e boa formação.
Dormir com o inimigo é estar diante de um gigante estatal cujas tetas parecem tão infinitas quanto àqueles que procuram esse meio de vida sem se preocuparem com a origem dos recursos.
Até quando iremos suportar essa relação doentia é uma incógnita, entretanto se houver mínima disposição da outra parte, haveremos nalgum dia conquistar o direito de dispor duma categoria de professores à altura de nossos legítimos sonhos e que passa incondicionalmente pela excelente remuneração. Recursos não faltam. Desejos não faltam. Falta somente um pouco mais de visão e menos egoísmo da infame classe dos dirigentes.
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