Quando se trata de amigos, reporto-me às lembranças dos meus oito anos, pois acredito que os relacionamentos construídos naquela época representam a definição perfeita do apego sincero e sem máculas por alguém. Fase em que ainda estamos imunes à contaminação advinda dos jogos que nutrem a convivência no mundo dos adultos.
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Era a estima por si só. O querer estar junto para o der e vier, sem o ingrediente de segundas intenções. Aqueles meninos e meninas, parceiros de tantas diversões e tantas descobertas, ainda permanecem em meu coração, envoltos pela estima e ternura.
Eram gargalhadas e suspiros profundos que me faziam acreditar em um mundo perfeito. Ahhh!!!! Beautiful baby!! Acreditar que a vida na companhia deles seria uma grande brincadeiraaaaa pelas ruas ensaboadas pela poeira e chuva que nos faziam deslisar qual bailarinos em noite de gala, pois até aplausos ecoavam em nossa imaginação, fiel genitora dos sonhos e devaneios que não voltam mais.
Mas como tudo tem seu tempo. Crescemos e nossos caminhos desviaram-se pela necessidade da luta pela sobrevivência. Fiz minhas escolhas, meus roteiros e tracei meu destino. Conheci muitas pessoas que considero conhecidos. Nas relações de trabalho ajuntei muitos colegas e pela força da vivência urbana tenho milhares de vizinhos.
Amigos, só a lembrança daqueles cujo destino apartou. Não dá prá esquecer das imagens, da personalidade de cada um, do jeito de falar, de andar, de vestir, de seus pratos prediletos, sua idéias, suas leituras, seus talentos e principalmente dos momentos “DA MINHA INFÂNCIA QUERIDA QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS!“
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