Quase todos sabem que trabalhamos cinco meses por ano para contribuir com a parcela de impostos. Esse dado absurdo para alguns parece não produzir o mesmo efeito aterrador à maioria da população, talvez pela forma paulatina que tais compromissos são inseridos na agenda dos contribuintes. Se tal cobrança fosse efetuada em cota única, isto é, trabalhar os primeiros cinco meses do ano sem levar nenhum centavo para o bolso, aí talvez as pessoas sentissem o impacto.
Pois facilmente perceberiam o volume de dinheiro que vai para os cofres públicos e como nossos gestores o administram. É muita grana, confesso que não tenho a mínima idéia da quantidade absoluta em Reais que isso significa, mas deve ser muita coisa mesmo, já que os administradores da estrutura estatal falam em salários de 35mil com naturalidade que não se vê na iniciativa privada. Imaginem que estrutura um pequeno empresário deverá movimentar para conseguir ganhar tal salário. Quantas horas de sono, suor e trabalho deverá sujeitar-se?
É com essas comparações que consigo entender porque nossos candidatos a homens públicos prometem como uns alucinados, talvez visando tão-somente uma renda sem muito suor. Esse raciocínio não é regra geral, cometeria uma injustiça com aqueles que em suas vidas tiveram uma trajetória genuína de homens públicos. É fácil perceber a diferença entre aqueles que fazem e os que prometem... descobri-la é a parte que cabe ao eleitor comprometido.
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