Alguém perguntou-me que técnica utilizo para
escrever, sem resposta de pronto, postei-me a divagar em busca de descrever
como utilizo as letras e as palavras para traduzir meu pensamento.
É uma consequência?
Talvez, mas existem tantos que são leitores, inclusive alguns até compulsivos e no entanto não escrevem nada. Certa vez um grande leitor e inteligente empresário, disse-me que desde criança era um apaixonado, pois o dia só estaria completo quando iniciasse e terminasse com algum livro entre os dedos. E mesmo assim, com toda essa munição nunca havia lhe passado pela mente o desejo de escrever.
O contrário também existe, isto é, quem não gosta de ler, leu pouco, mas é insistentemente um escrivinhador... conheci um, escrevia sobre a vida dele, assim os assuntos, os causos relatados eram de interesse próprio e daqueles a quem conhecia (redigia num caderno que depois emprestava a quem desejasse). Nunca lhe indaguei o porquê daquela “necessidade” de escrever, ao tempo que ficava curioso pelas dificuldades que ele deveria encontrar para a construção dos argumentos e relatos apresentados em suas histórias. Então dizer que seria consequência do ato de ler não caberia afirmar, por outro lado só o desejo de escrever, também acredito que não seria de todo motivo aceitável.
É o que então?
Necessidade de opinar,
necessidade de aparecer,
necessidade de aprender,
necessidade de estar vivo,
necessidade de criticar,
necessidade de não aceitar as coisas como são,
necessidade de somar durante a curta passagem...
Diria, o que me leva a escrever é o encantamento pelo pensamento traduzido pelas palavras. É a soma que me conduz à eterna busca pelo que sou e ainda desejarei ser (esperança) dentro desse mundo.
É uma consequência?
Talvez, mas existem tantos que são leitores, inclusive alguns até compulsivos e no entanto não escrevem nada. Certa vez um grande leitor e inteligente empresário, disse-me que desde criança era um apaixonado, pois o dia só estaria completo quando iniciasse e terminasse com algum livro entre os dedos. E mesmo assim, com toda essa munição nunca havia lhe passado pela mente o desejo de escrever.
O contrário também existe, isto é, quem não gosta de ler, leu pouco, mas é insistentemente um escrivinhador... conheci um, escrevia sobre a vida dele, assim os assuntos, os causos relatados eram de interesse próprio e daqueles a quem conhecia (redigia num caderno que depois emprestava a quem desejasse). Nunca lhe indaguei o porquê daquela “necessidade” de escrever, ao tempo que ficava curioso pelas dificuldades que ele deveria encontrar para a construção dos argumentos e relatos apresentados em suas histórias. Então dizer que seria consequência do ato de ler não caberia afirmar, por outro lado só o desejo de escrever, também acredito que não seria de todo motivo aceitável.
É o que então?
Necessidade de opinar,
necessidade de aparecer,
necessidade de aprender,
necessidade de estar vivo,
necessidade de criticar,
necessidade de não aceitar as coisas como são,
necessidade de somar durante a curta passagem...
Diria, o que me leva a escrever é o encantamento pelo pensamento traduzido pelas palavras. É a soma que me conduz à eterna busca pelo que sou e ainda desejarei ser (esperança) dentro desse mundo.