Vivi quarenta anos sem preocupar-me com diferenças ou igualdades, pois para mim o mundo era frequentado por pessoas com suas dificuldades e suas facilidades. Assim, caberia aos humanos vencer suas barreiras, chutar as pedras do caminho e seguir rumo às realizações almejadas. Pouco importava se o sonho era comprar uma bicicleta ou tornar-se um médico. Até que de alguns anos para cá surgiram bandeiras avisando-me de que não eram pessoas a meu lado, diziam sim, para eu respeitar as minorias e a diversidade, como se o mundo não fosse a soma de tudo isso. Aí então, sem entender a motivação, me vi frente as cotas e as passeatas. Cotas para garantir vaga aqui e ali, passeatas para garantir direitos aqui e ali... e eu?!? como fico?!?? deverei buscar minha cota para infelizes aonde ou fazer passeatas para os ingênuos na companhia de quem. Isso tudo por conta de um "estado" verdugo, "estado" se dizendo defender os cidadãos acaba por jogá-los uns contra os outros, quando não, sufocá-los além da dor.
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