Se tal iniciativa não fosse em ano eleitoral, assim talvez, com algum esforço seria possível acreditar que o projeto renderia alguma coisa. No entanto, o ano é de campanha nas ruas, então fica claro para onde irão os 373 milhões. Bolso de militantes, apadrinhados e cabos eleitorais.
Ora, incentivar a leitura. Bando de oportunistas. Se fosse algo sério, com o intuito de produzir resultados, esse montante seria aplicado na estrutura existente, nos professores que levam uma vida de mendigos e miseráveis, quem mais teria "moral" além da experiência para motivar...
AGORA, próximo das eleições, e destinando a maior parte das verbas para NORTE E NORDESTE, é fácil perceber o real propósito da montanha de dinheiro.
Não restam dúvidas, ainda iremos rastejar mais algum tempo e talvez daqui a uns duzentos anos consigamos melhorar o nivel da gentalha que comandará a nação. Pois é doloroso, diariamente o povo ser tratado como trouxa ou imbecil, enquanto a elite governista se farta em locupletar-se com o erário público. ORA ESSA, INCENTIVAR A LEITURA, vão prá p... Mafiosos!
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R$ 373 mi de incentivo à leitura
Agência Brasil - O Ministério da Cultura (MinC) anunciou investimentos de R$ 373 milhões para o Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL) para esse ano. Os recursos deverão ser empregados na construção e revitalização de bibliotecas; contratação de agentes de leitura e na realização de feiras e festivais de literatura. As ações serão coordenadas pela Fundação Biblioteca Nacional.
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Durante o lançamento, a ministra Ana de Hollanda enfatizou que o governo quer incentivar que o brasileiro desenvolva o gosto pela leitura e, com isso, as pessoas tenham uma visão mais crítica e uma ampliação do conhecimento. "Um brasileiro que lê, cresce mais, e o Brasil cresce junto", disse a ministra.
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"A leitura não é um ato reflexo, aprendido naturalmente. É resultado de uma sofisticada operação, aprendida ao longo de anos, e que, por isso mesmo, precisa ser cultivada cuidadosamente, para além dos muros da escola”, disse a ministra. "Para tal, precisamos de uma boa e vasta literatura, de uma competente e ampla rede editorial e de divulgação. Necessitamos de um exército de mediadores de leitura, que dentro das bibliotecas e nos mais variados espaços, ajudem sobretudo crianças e jovens a descobrirem a necessidade humana do prazer da leitura”.
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O objetivo do plano é aumentar o número de leitores no Brasil. Segundo a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro no dia 28 de março, 75% dos brasileiros nunca frequentaram uma biblioteca. A média de livros lidos no Brasil é de quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora.
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Do total de recursos, R$ 254 milhões serão destinados para bibliotecas em ações como implantação de bibliotecas com telecentros nas praças dos Esportes e da Cultura; em bibliotecas do Espaço Mais Cultura e na construção e reforma de bibliotecas-parque e bibliotecas de referência e, ainda, de acordo com o governo, no apoio às bibliotecas comunitárias e pontos de Leitura, além da implantação, revitalização e modernização de bibliotecas municipais.
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O Ministério da Cultura vai investir R$ 56 milhões para a formação de mediadores de leitura. A intenção do governo é dobrar o número de agentes de leitura para atuar com as famílias de baixa renda.
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Cerca de R$ 8 milhões vão para a ampliação dos acervos e formação de bibliotecários e funcionários de 2.700 bibliotecas municipais e comunitárias de 1.500 municípios em todos os estados.
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Outra medida anunciada foi a ampliação do calendário nacional de feiras de livro e festivais literários para 200 eventos em 2012, a maior parte deles com apoio financeiro do MinC e apoio direto a 175 caravanas de escritores pelo país.
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O governo também anunciou a publicação de editais específicos para contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que possuem índices de leitura menores. Outra inovação é a contemplação, em um desses editais, do chamado Custo Amazônico, que prevê a transferência de 30% a mais de recursos para os estados da Amazônia Legal (região compreendida pela totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia e Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, do Maranhão e Tocantins).
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