No perímetro urbano de nossa cidade a velocidade dos veículos em trânsito vai até os sessenta quilômetros horários. Na hora do "rush” é
que o "bicho pega" e certas aberrações surgem. Digo isso em virtude do ocorrido
comigo esta manhã, ao trafegar numa avenida com duas pistas sentido único,
máximo de sessenta quilômetros horários, onde ultrapassar é impossível devido à
quantidade de veículos e ao fluxo contínuo.
Assim, quase que automaticamente a velocidade é a mesma para todos. Pois bem, à minha frente um veículo dobra para a pista da direita sem dar sinal nem pisar no freio, num reflexo direciono-me para a esquerda e ao passar o veículo, MEUS DEUS, um casal de velhos atravessando, ela de muletas amparada pelo companheiro, pisei no freio, virei o máximo para desviar, senti o carro deslizando e pela mão do destino, somente o espelho raspou o homem. UFA!!!
Parei em cima da calçada e fui ao encontro do casal. Perguntei ao senhor se estava tudo bem. Respondeu que sim, mas a mulher dele sofria do coração, ao que repliquei que tiveram sorte e que ali não era lugar para atravessar. No mesmo instante fui interpelado, me xingou, disse que eu estava em alta velocidade e deveria tê-lo visto dar o sinal.
Novamente tentei argumentar que naquela via, naquele horário, todos os veículos rodam próximos de sessenta quilômetros, e quem vem atrás de dois ou mais veículos, nem sempre vai enxergar algo imprevisível lá na frente, por exemplo, dois idosos rastejando-se pela pista. Ainda assim, continuou dizendo que eu estava errado. Percebi que seria difícil convencê-lo, então tentei a última cartada e frisei que se continuasse agindo daquela maneira, cedo ou tarde provocaria um acidente e sairiam atropelados. Portanto, sem definir quem é certo ou errado, estarei dentro do meu carro e o senhor e a sua esposa estarão a pé. Quem o senhor imagina que será ferido? Eu? Claro que não! É para evitar isso que existem as leis e o tal código de trânsito. E aqui não é lugar para atravessar a rua, não é só erguer a mão e se lançar à frente dos carros. Assim é temeroso, além de irresponsável. Mais uma vez meu senhor, pronunciei com ênfase, se continuares agindo desta maneira vais provocar um acidente, hoje não era o nosso dia, graças, até logo e boa sorte para nós.
Assim, quase que automaticamente a velocidade é a mesma para todos. Pois bem, à minha frente um veículo dobra para a pista da direita sem dar sinal nem pisar no freio, num reflexo direciono-me para a esquerda e ao passar o veículo, MEUS DEUS, um casal de velhos atravessando, ela de muletas amparada pelo companheiro, pisei no freio, virei o máximo para desviar, senti o carro deslizando e pela mão do destino, somente o espelho raspou o homem. UFA!!!
Parei em cima da calçada e fui ao encontro do casal. Perguntei ao senhor se estava tudo bem. Respondeu que sim, mas a mulher dele sofria do coração, ao que repliquei que tiveram sorte e que ali não era lugar para atravessar. No mesmo instante fui interpelado, me xingou, disse que eu estava em alta velocidade e deveria tê-lo visto dar o sinal.
Novamente tentei argumentar que naquela via, naquele horário, todos os veículos rodam próximos de sessenta quilômetros, e quem vem atrás de dois ou mais veículos, nem sempre vai enxergar algo imprevisível lá na frente, por exemplo, dois idosos rastejando-se pela pista. Ainda assim, continuou dizendo que eu estava errado. Percebi que seria difícil convencê-lo, então tentei a última cartada e frisei que se continuasse agindo daquela maneira, cedo ou tarde provocaria um acidente e sairiam atropelados. Portanto, sem definir quem é certo ou errado, estarei dentro do meu carro e o senhor e a sua esposa estarão a pé. Quem o senhor imagina que será ferido? Eu? Claro que não! É para evitar isso que existem as leis e o tal código de trânsito. E aqui não é lugar para atravessar a rua, não é só erguer a mão e se lançar à frente dos carros. Assim é temeroso, além de irresponsável. Mais uma vez meu senhor, pronunciei com ênfase, se continuares agindo desta maneira vais provocar um acidente, hoje não era o nosso dia, graças, até logo e boa sorte para nós.
Não sei quem inventou essa, as pessoas sem mais nem
menos, erguem a mão e obrigam o fluxo de veículos parar. Pelo que fui
instruído, esse tipo de ação só cabe em vias de mão única, quando é seguro que não
virão veículos pelo lado ou nas faixas de segurança / travessia.
Mas ninguém respeita, e aí fica por conta do acaso. Se eu tivesse atropelado o casal de idosos, tenho certeza que iria ser tratado como um “bandido”, sujeito até a ser linchado, apesar de estar dentro das regras e dos limites determinados para aquela via. Parece que quanto mais vigilante e cônscio da problemática que envolve a mobilidade urbana, mais idiota me torno. Mais babaca me sinto. Sinceramente, tem certas coisas que não dá para engolir ou que não dá para entender, essa falta de educação no trânsito é uma delas. Fui.
Mas ninguém respeita, e aí fica por conta do acaso. Se eu tivesse atropelado o casal de idosos, tenho certeza que iria ser tratado como um “bandido”, sujeito até a ser linchado, apesar de estar dentro das regras e dos limites determinados para aquela via. Parece que quanto mais vigilante e cônscio da problemática que envolve a mobilidade urbana, mais idiota me torno. Mais babaca me sinto. Sinceramente, tem certas coisas que não dá para engolir ou que não dá para entender, essa falta de educação no trânsito é uma delas. Fui.