A esperança é a maior e a mais difícil
vitória que um homem pode ter sobre a alma" Bernanos, Georges
Um dos grandes entraves do ensino público
no Brasil é a total falta de responsabilidade de alguns pais, principalmente
daqueles alunos que vão para a escola pelos mais variados motivos, menos
estudar. Atitude que compromete a qualidade ainda mais, pois as professoras se vêem investindo tempo e
energia na tarefa ingrata de impor a disciplina. Frente a fatos corriqueiros que se transformam num embate porque aquela pessoa não trouxe do berço as mínimas noções dos princípios elementares de uma convivência coletiva.
E assim, minutos preciosos que deveriam destinar-se a estudos da matéria, costumeiramente se perdem em meio às tentativas de impor algumas regras de urbanidade. Não obstante o estresse desnecessário que, em muitos casos, contribui para a formação dum professor desmotivado, além de abalado física e psicologicamente.
E assim, minutos preciosos que deveriam destinar-se a estudos da matéria, costumeiramente se perdem em meio às tentativas de impor algumas regras de urbanidade. Não obstante o estresse desnecessário que, em muitos casos, contribui para a formação dum professor desmotivado, além de abalado física e psicologicamente.
Aqui cabe a pergunta. Onde andam os responsáveis pelas
crianças? cadê o pai? cadê a mãe? cadê... cadê... pois nada mais justo que também dividissem a parcela com os professores.
Aos pais (mães) caberia a responsabilidade pelos atos desordeiros, de falta de respeito e de intolerância praticados dentro da escola. Mas não é isso que ocorre, e enquanto assim perdurar, a indisciplina vai dominar. Isso é fácil constatar. É só checar as estatísticas sobre violência nas escolas que facilmente emergirão dados que de alguns anos para cá, assustadoramente os índices se elevam. E ninguém... nem da sociedade... nem da comunidade... nem da escola... nem do sindicato... muito menos do governo surge com essa cobrança.
Aos pais (mães) caberia a responsabilidade pelos atos desordeiros, de falta de respeito e de intolerância praticados dentro da escola. Mas não é isso que ocorre, e enquanto assim perdurar, a indisciplina vai dominar. Isso é fácil constatar. É só checar as estatísticas sobre violência nas escolas que facilmente emergirão dados que de alguns anos para cá, assustadoramente os índices se elevam. E ninguém... nem da sociedade... nem da comunidade... nem da escola... nem do sindicato... muito menos do governo surge com essa cobrança.
Creio ser justa, além de ser o "Q"
da questão. Se o aluno é mal educado, vamos educar o aluno e o responsável. De que
forma? A cada indisciplina e falta de comprometimento do aluno, convoque o comparecimento do pai na escola. Mostre com esse ato como é perder um precioso tempo de sua vida por causa
da falta do filho. Se forem todos os dias, que sejam chamados diariamente ou até aprenderem.
Desde que o mundo é mundo, inclusive entre os bichos, os genitores assumem e defendem com unhas e dentes suas crias. Diante disso, ousaria afirmar que em determinados
casos, os animais irracionais estão cumprindo em melhor escala o papel que a
natureza lhes legou, pois exercem de maneira exemplar tanto a paternidade quanto a maternidade. Comportamentos a desejar em muitos humanos ditos racionais.
Mesmo diante de um cenário
horroroso, não se vê nem nas entrelinhas alguma iniciativa de governo que venha a responsabilizar os pais faltosos em cumprir seus
indelegáveis papéis. Enquanto tal compromisso não ficar claro, bem
definido, com regras e consequências... continuaremos a lamentar o tempo
perdido.
Questiono-me, que tenho a ver com isso, infelizmente
respondo que tenho tudo a ver com isso, digo infelizmente porque nada poderei
fazer, nada em mim tem algum poder, aliás, a única coisa que me mantém é a
crença na esperança atiçada em mal traçadas linhas! Até a próxima!
PS: Enquanto isso aos professores e professoras, mui injustamente, imputa-se a responsabilidade de pais / mães e não de educadores.
PS: Enquanto isso aos professores e professoras, mui injustamente, imputa-se a responsabilidade de pais / mães e não de educadores.