Desfeita a mala e distribuídos meus parcos pertences pelo quarto, decidi dar uma volta pelas redondezas em busca de algo para comer. O contraste entre meus dias de interior e agora na capital, servia para motivar-me cada vez mais, pois era só olhar ao redor e perceber novidades em cada esquina que dobrava. Quase tudo me chamava a atenção, aliás sou muito curioso e por isso as pedras da calçada que pareciam estar ali há décadas foram alvo de meu olhar. Percebi que estavam regularmente bem niveladas, diversas formas geométricas dominavam a decoração naquele trecho.
Pulei alternadamente sobre algumas, ensaiando aquela brincadeira de criança cujo nome nem lembro mais. Era um bairro antigo, as casas pareciam ter mais de cinquenta anos e já se notava a presença de algumas dando lugar a construção de pequenos prédios. Aí então que meu pescoço doeu. Não me cansava de andar com a cabeça erguida olhando para cima, admirado com os métodos de se construir naquelas alturas. Quem me visse, talvez ficasse curioso também com cena tão pitoresca - de pescoço torto olhando para o céu. Tal aquela piada em um programa humorístico quando aparece um sujeito parecendo olhar para o último andar dum prédio, com o passar do tempo foi juntando uma multidão de curiosos procurando encontrar algo também olhando para cima, até que alguém pergunta o motivo daquilo, o primeiro que iniciou a cena contou que estava apenas com torcicolo e não fazia ideia do motivo dos outros... (heheheh)
Segui em frente desejando conhecer a região que faria parte da minha rotina. Assim é natural que se ande próximo ao quarteirão, e foi isso que fiz, por instinto ou reflexo, acabei dando a volta e cheguei ao portão de onde sai. E cadê a merenda? Barbaridade, tava tão distraído que esqueci. Essa foi uma das primeiras de muitas distraídas que me perseguiram naqueles dias. (... continua)
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Pulei alternadamente sobre algumas, ensaiando aquela brincadeira de criança cujo nome nem lembro mais. Era um bairro antigo, as casas pareciam ter mais de cinquenta anos e já se notava a presença de algumas dando lugar a construção de pequenos prédios. Aí então que meu pescoço doeu. Não me cansava de andar com a cabeça erguida olhando para cima, admirado com os métodos de se construir naquelas alturas. Quem me visse, talvez ficasse curioso também com cena tão pitoresca - de pescoço torto olhando para o céu. Tal aquela piada em um programa humorístico quando aparece um sujeito parecendo olhar para o último andar dum prédio, com o passar do tempo foi juntando uma multidão de curiosos procurando encontrar algo também olhando para cima, até que alguém pergunta o motivo daquilo, o primeiro que iniciou a cena contou que estava apenas com torcicolo e não fazia ideia do motivo dos outros... (heheheh)
Segui em frente desejando conhecer a região que faria parte da minha rotina. Assim é natural que se ande próximo ao quarteirão, e foi isso que fiz, por instinto ou reflexo, acabei dando a volta e cheguei ao portão de onde sai. E cadê a merenda? Barbaridade, tava tão distraído que esqueci. Essa foi uma das primeiras de muitas distraídas que me perseguiram naqueles dias. (... continua)
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