Gilrikardo disse: Redigi este texto para ser utilizado em atividade na sala de aula. Após a leitura, cabe ao aluno desenvolver aquilo que entenderia ser o final para a história. O interessante é que o personagem existiu em carne e osso, inclusive lhe prestei esta homenagem em reconhecimento à sua vontade e esforço em aprender. Bem, boa leitura e imagines aonde poderíamos ainda ir:
Tocou o despertador, seis horas
da manhã, Amilton levanta-se meio sonolento e prepara-se para mais um dia de
escola, cursa a sexta série, gosta de estudar e tem uma predileção especial
pela matéria de língua portuguesa. Isso faz com que escreva bem, leia
muito, inclusive é um dos que mais vai à biblioteca. Descobriu lá um mundo de
coisas que pode conhecer e acima de tudo aprender para a vida toda. É um garoto
como todos os garotos, isto é, gosta de jogar bola, correr de bicicleta pelas
ruas do bairro, inventar moda com os amigos. Gosta também de videogame e internet.
Sua mãe prepara o café, seu pai
já saiu para o trabalho, sai muito cedo, enquanto ele e a mãe tomam café, o
cachorro percebe que Amilton está na cozinha e lá de fora da casa começa a latir
e arranhar a porta, "está convidando
o amigo para mais umas brincadeiras". Amilton somente olha para a mãe
e dá um sorriso, ela entendeu, sabe que na volta da escola esses dois vão
aprontar alguma. Após o lanche, escova os dentes, dá mais uma ajeitada no cabelo,
pega sua mala, confere se o material está todo ali e dá um beijo de des pedida na mãe. Na porta dá um agrado no
"Rusti", um belo vira-lata, que fica com o rabo abanando "a mil por hora", talvez
imaginando que a brincadeira vai começar. Amilton diz ao "Rusti" que
brincadeiras somente quando voltar da escola. Abre o velho portão de madeira e
segue em direção à escola.
Vai devagar, sem pressa, está no
horário, são seis horas e quarenta minutos, durante a caminhada lembra que tem prova de língua portuguesa, e mentalmente vai repassando a matéria que estudou
ontem. Não está com dificuldades, pois já "sacou"
que língua portuguesa é "leitura", percebe que as leituras que gosta em muito lhe ajudam na hora de estudar
qualquer matéria. Descobriu também que ler é o "lazer e divertimento" mais barato que existe; custa menos que um refrigerante, que uma entrada de circo, inclusive mais barato até
que um chocolate, pois os livros e revistas da biblioteca não custam nada.
Durante a caminhada viu uma lata
no meio da rua, não resistiu, olhou para aquela latinha de coca reluzindo,
mirou e disparou, correndo em alta velocidade, queria marcar o seu gol, imaginou.
Ergueu a perna e "splashh".... "ai...ai..aiii", dentro da lata havia uma pedra, alguém colocou ali por maldade e ele caiu como um pato. Agora não adianta chorar, é chegar na escola e ver se tem algum remédio para aliviar a dor. Mancando e muito chateado lá foi o Amilton rumo à sua tarefa do dia: estudar.
Ergueu a perna e "splashh".... "ai...ai..aiii", dentro da lata havia uma pedra, alguém colocou ali por maldade e ele caiu como um pato. Agora não adianta chorar, é chegar na escola e ver se tem algum remédio para aliviar a dor. Mancando e muito chateado lá foi o Amilton rumo à sua tarefa do dia: estudar.
Ao chegar em sua sala, não havia
ninguém, aproveitou e foi na secretaria pedir algo para aliviar a dor no pé. Não havia ninguém. Voltou para a
sala e nada nem ninguém, esperou o sinal tocar. Foi até a porta conferir para ver se não tinha entrado na sala errada. Já passavam dez minutos do sinal e silêncio total, a escola estava vazia, só o barulho do vento varrendo os papéis de bala no pátio.
Começou a preocupar-se, o que aconteceu, resmungava Amilton.
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