Em certos dias parece que a vida se desenrola em um palco, onde a arte de fingir é a presença maior. É quando o faz de conta dá o tom nas relações entre nós, simples mortais, passageiros da nave terra. Pois a tão propalada verdade dilui-se em meio às conseqüências, nem sempre ao desejo, de nossos sonhos.
Assim, ao buscar realização (de qualquer objetivo), deparamo-nos com dilemas que nos levam a encruzilhada entre relatar a exatidão de tais intentos ou representar o politicamente correto.
Esse papel nos consome. Somos dragados pela força exterior que nem sempre se mostra justa aos nossos íntimos ideais. Assim eu finjo e você acredita, pois é politicamente correto. É o viver de aparências... onde parecer é... e o ser nada!