Ou nem sempre escrevo o que sou
Devido à nossa dependência materialista para sobreviver, naturalmente tendemos vincular pensamentos à matéria. Por isso ao depararmos com certas opiniões logo desejamos saber "Quem é esse cara? ou "Quem ele pensa que é?". Antes mesmo de racionalmente interpretarmos a mensagem, procuramos definir a partir de algum referencial. Cacoete que nalgumas ocasiões tento livrar-me e enfim liberar minha capacidade crítica para então exercitar a tão conhecida "isenção" ao refletir sobre determinadas questões.
Em outras palavras, qualificar ou desqualificar, esses seriam os termos melhor adequados ao concluirmos a análise da opinião de alguém. É nessa etapa que estamos inclinados pelo pré julgamento do portador do cérebro que originou tal conceito, causando com isso em muitas ocasiões uma certa "poluição" advinda de conceitos inerentes a matéria. Ainda estamos longe da telepatia, se é que isto seja possível - ligação direta de pensamento a pensamento. Donde imagino que a total isenção de interferências referenciais proporcionariam um julgamento baseado exclusivamente nos impulsos dos neurônios.
Mas o que é isso vivente... foi às estrelas índio velho! Viajouuuu...