Não existe mágica, tampouco milagre, é mera questão aritmética. O Estado é simplesmente o devorador de grande parte dos recursos produzidos por milhões de viventes que vêem seus esforços mentais e físicos se esvaírem através dos impostos. Se a gestão desse patrimônio fosse dignamente destinada ao fim que teoricamente é de direito, certamente teríamos um quadro bem diferente do instalado, onde uma multidão vincula sua sobrevivência sob as asas da estrutura estatal.
Assim é fácil entender porque existem disputas alucinadas em se inchar a máquina. Tais como criar novos municípios que resulta o surgimento de mais cargos e instituições consumidoras de recursos e dessa forma ajeitar a vida de muita gente em detrimento do progresso e da qualidade de vida da grande maioria que rala. Imaginem quantos municípios, entre os mais de cinco mil, existem sem produzir renda para justificar a estrutura instalada e assim por conseqüência sobreviverá graças às benesses do Governo Federal (leia-se impostos gerados por mim e você) - eta paizão ou paisão!
Apesar de tamanha barbaridade, nunca ouvi discursos ou projetos propondo a redução do custo estatal; e com certeza nunca ouvirei, pois os donos do poder são corporativistas e em hipótese alguma se libertarão dessa fácil e cômoda maneira de ganhar a vida. Enquanto perdurar essa fórmula matemática de distribuir os recursos, entre os que geram e aqueles que consomem, continuaremos trilhando à beira do abismo.
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