quarta-feira, 26 de junho de 2013

REELEIÇÃO


Renovar obrigatoriamente, a cada nova eleição, no mínimo 50% das cadeiras de cada uma das instituições (Senado, Congresso, Assembléias, Câmaras);

O candidato somente poderá se reeleger sequencialmente, naquele mesmo cargo, por apenas mais um mandato. Ao final dos oito anos, se reeleito, ou dos quatro anos, se não reeleito, o candidato teria que passar igual período (oito ou quatro anos) sem ocupar qualquer cargo público, salvo a posse em decorrência de aprovação em concurso público.

Para tentar sua 2ª reeleição, ou seja, o 3º mandato consecutivo, ele terá obrigatoriamente que obter no mínimo o dobro dos votos conseguidos nas últimas eleições.

Após o seu segundo mandado consecutivo, o candidato somente poderá disputar uma nova eleição para um cargo acima do seu atual, respeitando a seguinte ordem: Vereador, (Prefeito), Deputado Estadual, (Governador), Deputado Federal e Senador, (Presidente). Ele também será proibido de disputar uma eleição para um cargo igual ou inferior ao seu atual, a menos que fique fora do poder por pelo menos um mandato. Não poderá estagnar (zona de conforto) como político. Terá sempre que conquistar um novo posto.

Na sua campanha para a reeleição, ele não poderá prometer absolutamente nada aos eleitores, mas tão somente divulgar o que efetivamente tiver feito durante o seu mandato. Para cada projeto de interesse popular, que atendesse a mais de 100 mil pessoas apresentado e aprovado, o político teria 30 segundos mais de exposição na mídia gratuita.

Os atuais políticos que fossem disputar o segundo mandato consecutivo, não teriam verbas. Para se reelegerem teriam de ter um excelente primeiro mandato, desenvolvendo projetos de interesses coletivos e não interesse pessoais (varejo) como se faz hoje.

Historicamente, a cada eleição são renovadas apenas 15 a 30% das cadeiras das instituições (Câmaras, Assembléias, Congresso e Senado).

Mesmo que os novos políticos chegassem com disposição para trabalhar em prol da sociedade, não conseguiriam. Seriam sempre votos vencidos, uma vez que a maioria viciada que permaneceu, reeleita, não os deixaria trabalhar.

Aí, começam as pressões, as facilidades e os atalhos que acabam por corromper também esses novos políticos. Nem sempre os candidatos são corruptos, mas depois de eleitos, o sistema está pronto para corrompê-los.

O que vemos hoje no Brasil não são os melhores candidatos sendo reeleitos, mas sim os mais articulados e/ou mais poderosos economicamente.

Os atuais políticos deverão fazer suas futuras campanhas durante os seus quatro anos de mandato (voto aberto, programa "Hora do Brasil" e através de seus assessores de imprensa, que divulgarão os seus trabalhos).

Durante os quatro anos de seus mandatos, se trabalharem efetivamente pelos interesses da sociedade, com uma equipe de profissionais competentes, e não de parentes e amigos (nepotismo), estarão se qualificando para um novo mandato, sem a necessidade de se gastar dinheiro como se faz nas campanhas convencionais.

Enquanto estão no poder, trabalham única e exclusivamente visando aos seus interesses e aos do seu partido. Depois, vêm os interesses das empresas que investiram em suas campanhas e, por fim, se lhes for conveniente, os do povo.

No ano de eleições, contratam a peso de ouro, e de forma estratégica, grandes empresas de comunicação, para iludir os eleitores e se reelegerem.

Na época de eleição, visitam favelas, creches, orfanatos, asilos e escolas, prometendo mundos e fundos, trabalhando mais de dez horas por dia. Depois de eleitos, nunca mais visitam esses locais. Se assim continuassem agindo, estariam fazendo de forma natural, suas respectivas campanhas para o pleito subsequente.

Opiniões / Sugestões Sobre Este Tópico > FIM DA REELEIÇÃO E MANDATO DE 5 ANOS EM TODOS OS NÍVEIS, ALÉM DA UNIFICAÇÃO DE TODAS AS ELEIÇÕES EM UM MESMO DIA PARA ECONOMIZAR.