sábado, 28 de novembro de 2015

Dieta e Exercícios

Dieta regrada e prática de exercícios físicos são necessidades de quem convive com o diabetes

Manter o nível correto de glicose no sangue exige estilo de vida saudável

Por: Juliana Forner
28/11/2015 - 04h01min

Centenas de milhões de pessoas pelo mundo precisam seguir um modelo de vida rigoroso para manter a saúde em dia. São os pacientes diagnosticados com diabetes mellitus. O organismo dessas pessoas não produz o hormônio chamado insulina, produz em quantidade insuficiente ou não consegue empregá-lo de maneira eficiente — essas duas situações fazem com que a glicose não seja transformada em fonte de energia, permanecendo no sangue e aumentando o chamado nível glicêmico. De acordo com dados de 2013 da Federação Internacional de Diabetes, 382 milhões de indivíduos são afetados pela doença crônica. No Brasil, eram cerca de 14 milhões em 2012, conforme o Ministério da Saúde.
Regular a alimentação e fazer exercícios são medidas de extrema importância para quem tem diabetes. Alvaro Reischak de Oliveira, professor de fisiologia do exercício da UFRGS, explica que a prática regular de atividades físicas diminui a quantidade de glicose no sangue:
— Com um bom controle glicêmico, maior será a sobrevida do paciente. Além disso, o exercício contribui para a diminuição de peso, o que reduz a resistência à insulina.

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Com relação à dieta, alimentos integrais e vegetais, ricos em fibras, são os indicados para diabéticos, pois têm baixo índice glicêmico — ou seja, levam mais tempo para transformar o carboidrato em açúcar no organismo. Na lista do que deve ser evitado estão os doces e os carboidratos simples, como mel, pão francês, suco de frutas e macarrão. Por ser o nutriente que mais afeta a glicemia, o carboidrato deve ter sua ingestão muito controlada entre os diabéticos.
— Cem por cento do carboidrato ingerido é convertido em glicose num período que pode variar de 15 minutos a duas horas após a ingestão, enquanto que de 35% a 60% das proteínas consumidas são convertidas em glicose em três a quatro horas. Somente 10% das gorduras são convertidas em glicose após cinco horas ou mais da ingestão — esclarece Joise Munari Teixeira, nutricionista clínica do Hospital São Lucas da PUCRS.
Por mais trabalhoso que seja, contabilizar a quantidade de carboidratos ingeridos é um procedimento fundamental na vida de quem tem diabetes. De acordo com Cigléa do Nascimento, nutricionista da equipe de endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a prática serve como uma estratégia nutricional para manter o paciente com a glicose controlada: monitorando a quantidade de carboidratos presente nos alimentos consumidos, é possível determinar quanta insulina precisa ser aplicada para equilibrar a glicose no organismo.
— De acordo com o que comer, o paciente vai receber insulina a mais ou a menos. Com o tempo, vai percebendo quais alimentos aumentam a glicose no sangue e começa a evitá-los. Também é uma forma de conscientização — explica.

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A contagem de carboidratos pode ser feita pelas pessoas com diabetes tipo 1 (quando nenhuma ou quase nenhuma insulina é liberada no corpo) e também por quem tem a do tipo 2 (quando o organismo não consegue utilizar a insulina que produz ou quando não há uma produção suficiente do hormônio). Contudo, a técnica é mais utilizada por quem precisa aplicar doses de insulina.
— Hoje, sabe-se que a contagem de carboidratos oferece um resultado bastante objetivo e facilita o cálculo da dose de insulina a ser administrada em cada refeição, trazendo maior satisfação e melhor controle glicêmico — explica Joise Munari Teixeira, nutricionista clínica do Hospital São Lucas da PUCRS.
Joise também tem a doença — ela foi diagnosticada há 20 anos com diabetes tipo 1. A especialista começou a fazer contagem de carboidrato há pelo menos oito anos, ainda na adolescência, com a ajuda dos pais. Aos poucos, com o uso no dia a dia, aprendeu a fazer sozinha. Para ela, o principal benefício é a maior flexibilidade na dieta:
— A contagem dá mais liberdade. A alimentação não precisa ser tão regrada, principalmente com relação aos horários.
A advogada Luciane Neeme Steinbach, 36 anos, que também tem diabetes tipo 1, concorda. Ela conta que o início foi penoso, mas considera que o hábito é essencial e hoje já está acostumada:
— O começo é mais complicado, mas tu acabas assimilando, e vale a pena. Isso me deu uma independência muito grande. Não tenho mais medo de fazer exercício pesado ou mais longo, por exemplo.
Os tiposA contagem de carboidratos pode ser aplicada por meio de dois métodos: por grama e por substituição
Por grama
— O paciente deve somar a quantidade de carboidrato ingerida por refeição com base nas informações do rótulo do alimento ou em manuais de contagem de carboidrato.
— A glicemia deve ser medida antes e depois da refeição. Se estiver diferente da meta estabelecida com a ajuda de nutricionista, é preciso aplicar a insulina necessária para normalizar o nível de glicose no sangue.
— Essa quantidade dependerá da sensibilidade da pessoa ao hormônio, mas, como regra geral, tem-se uma unidade de insulina a cada 15g de carboidrato para adultos e uma unidade a cada 30g de carboidrato para crianças.
Por substituição
— Os alimentos são agrupadas de forma que cada porção corresponda a 15g de carboidrato. A glicemia também deve ser medida antes e depois das refeições.
— São estimuladas trocas de produtos do mesmo grupo alimentar ou até de grupos diferentes (porções de amido por porções
de fruta, por exemplo), desde que ambos forneçam aproximadamente a mesma quantidade do nutriente.
— Esse método é mais simples, mas menos preciso que o de contagem.
É preciso se mexer
O remador britânico Steve Redgrave já havia conquistado quatro medalhas olímpicas de ouro e treinava para sua quinta Olimpíada quando foi diagnosticado com diabetes tipo 1, em 1997. Inicialmente, achou que sua carreira havia acabado, mas, incentivado por um médico, não desistiu do objetivo. Três anos depois, em Sidney, o atleta não só competiu como conquistou mais um primeiro lugar.
A portalegrense Vera Feldens, 65 anos, também é diabética e pode não ter subido em pódios de competições mundiais, mas também coleciona importantes conquistas. Da Volta à Ilha — corrida de revezamento de 150 quilômetros que contorna Florianópolis —, ela já participou quatro vezes, sendo a última com 61 anos. São cerca de 20 quilômetros percorridos por pessoa. Desde que foi diagnosticada com a doença, aos 27 anos, faz exercícios regularmente. Com 45 anos, começou a depender do tratamento com insulina, mas inseriu a natação na rotina e conseguiu tirar o medicamento à base do hormônio de sua vida.

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As histórias de Redgrave e Vera demonstram como uma pessoa com diabetes pode praticar qualquer tipo de exercício físico — inclusive os de alto impacto — e também dimensionam a importância da prática frequente de atividades para regular a glicemia. Daniel Umpierre de Moraes, pesquisador do Hospital de Clínicas de Porto Alegre na área de fisiopatologia do exercício, explica que a doença está relacionada a condições como pressão alta, menor resistência muscular e maior sobrepeso.
— Além da melhora do controle glicêmico, o exercício promove a redução da pressão arterial e o aumento da resistência muscular, mesmo em casos em que não há diminuição de peso — complementa.
Todos os tipos de exercício (aeróbicos, de resistência e a combinação de ambos) são indicados. A recomendação é de que eles sejam praticado todos os dias.
Cuidado com a hipoglicemia
Alvaro Reischak de Oliveira, professor de fisiologia do exercício da UFRGS, explica que a atividade física tem a capacidade de fazer com que a sensibilidade à insulina cresça, aumentando a captação de glicose. Por isso, uma pessoa não diabética tem a produção do hormônio automaticamente diminuída ao fazer exercícios. No entanto, quem convive com a doença não possui esse controle biológico, podendo ocorrer uma hipoglicemia — falta de insulina no sangue.
— O controle da pessoa não diabética é absolutamente fisiológico, enquanto o da diabética é farmacológico. Então, para evitar problemas, o paciente deve fazer uma combinação de alimentação prévia com redução da dose de insulina antes do exercício — salientou Alvaro.
Segundo Beatriz D'Agord Schaan, endocrinologista e professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, se o exercício é prolongado, como uma maratona, mais de uma ingestão de glicose durante a atividade pode ser necessária. Vera, por exemplo, levava uma bala na touca de natação quando participava de competições a nado, para o caso de uma hipoglicemia.
— Nunca precisei usar. No final, largava para Iemanjá — conta
.

Dia de ação de graças

SOBRE O AUTOR

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

sábado, 7 de novembro de 2015

Diabetes Cravo e Canela

Controlar a diabetes com somente 2 ingredientes

Este tratamento contra a diabetes utiliza unicamente dois ingredientes muito econômicos, como a canela e o cravo. Ambos foram alvos de estudos e investigações, que demonstraram que eles proporcionam efeitos positivos para as pessoas que sofrem de diabetes. 

Canela para regular os níveis de açúcar no sangue


Um estudo recente descobriu que a canela tem propriedades que podem ajudar os pacientes que sofrem de diabetes tipo 2. As pessoas com diabetes tipo 2 que consumiram canela durante um período prolongado conseguiram reduzir os níveis de açúcar no sangue e controlar o colesterol. Tudo indica que a canela melhora a capacidade de regulação do açúcar, e também a efetividade da insulina. O consumo frequente de canela ajuda a ativar enzimas que são essenciais para o organismo, já que estimulam os receptores nas células para que respondam de forma mais eficaz à insulina.


Cravo para regular os níveis de açúcar no sangue

O cravo é uma especiaria bastante popular em todo o mundo por seu aroma agradável e sabor delicioso que oferece a várias receitas, também conta com várias propriedades medicinais, entre as quais se inclui sua capacidade de reduzir os altos níveis de açúcar no sangue. O cravo é uma das especiarias com maior poder antioxidante, pois nos oferece 80mg de vitamina C para cada 100g, além de conter carotenos, vitamina E, selênio, uma grande quantidade de minerais essenciais, fibras e fitoesteróis.


Como regular os níveis de açúcar no sangue com cravo e canela?
Graças a que a canela e o cravo podem servir para diminuir os níveis de açúcar no sangue, podemos prosseguir e preparar este poderoso remédio para controlar a diabetes.

Ingredientes:

__4 paus de canela
__60 gramas de cravo
__1 litro de água

Como prepará-lo?

Combine todos os ingredientes em um recipiente e conserve o líquido na geladeira entre 4 e 5 dias. Passado o tempo recomendado, coe a mistura e beba meio copo por dia.

Contraindicações
Tenha em mente que nem todas as pessoas podem consumir este remédio de cravo e canela, já que, em alguns casos, ele pode causar alguns efeitos colaterais. Se você sofrer de diabetes e quiser tomar este remédio, primeiro saiba o seguinte:

A canela pode piorar os problemas de saúde hepáticos

Este remédio pode reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue, por isso deve ser tomado com precaução no caso de estar fazendo uso de medicamentos ou outros tipos de suplementos que tenham este mesmo fim.

Alguns tipos de canela que são comercializadas possuem um composto chamado de cumaru, que pode diminuir a capacidade de coagulação do sangue. É muito importante conseguir uma canela de alta qualidade e que seja confiável.

Se você já tiver sido diagnosticado com diabetes, é importante consultar um médico antes de fazer uso deste remédio natural.


Fonte: MCS

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A farda não abafa o cidadão no peito do soldado

Meus Amigos!Não lamentemos o afastamento do General Mourão do seu posto à frente do COMANDO MILITAR DO SUL, o maior contingente de tropa e o mais bem equipado do EB. Antes pelo contrário, devemos aplaudir a iniciativa do Gen. Villas Bôas, que poupa o seu mais combativo General e seu porta voz de um desgaste prematuro de uma guerra que está prestes a iniciar.


O General não foi destituído pelo Min da Defesa. Foi um ato de rotina no EB, do Cmt do Exército que quis preserva-lo trazendo-o para perto de si. Aqui ela será mais útil que lá no Sul.

O Gen Mourão já fez o seu papel: treinou os seus soldados e deu o grito de insatisfação, um recado muito duro do EB e das FFAA que falam em nome do povo brasileiro.

Trouxe-o para Brasília, para dentro do campo de batalha, para perto dos inimigos da Pátria brasileira, onde agora auxiliará a ultimar os preparativos para a batalha final. 

Devemos aplaudir e agradecer também a esses idiotas que ensejaram a movimentação do Gen. Mourão: deram mais um tiro nos pés, fizeram mais uma grande besteira. Deram mais uma cutucada na onça com vara curta, agora atingiram frontalmente toda as FFAA e despertaram todo seu efetivo, ativo e reserva, que indignado também pressionará os seus Comandantes a uma ação mais efetiva, sob pena de ficarem desmoralizados perante seus subordinados.

Podem ter certeza, tudo está sendo feito obedecendo a um planejamento. Ao invés de criticar, desacreditar e falar mal das FFAA, devemos, enaltece-la , incentiva-la e acreditar nelas.

Continuemos a pressionar esses traidores que o dia está próximo. Comecei este artigo com uma citação do Marechal Osório, o Marques do Herval, quando deixou o comando de tropa para exercer uma função administrativa no Império, para mostrar que a exerceria como se estivesse em combate e termino lembrando do Almirante Barroso, na Batalha de Riachuelo, na Guerra do Paraguai que já nos estertores da contenda, para dar o golpe de misericórdia no inimigo comandou: Sustentar o fogo que a vitória é nossa.

É assim que deve ser.

Forte abraço.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A história da insulina


Posted by Dr. César Giral


O marco mais importante no controle do diabetes foi a descoberta da insulina. Tragicamente, antes que o produto fosse acessível para uso médico, a expectativa de vida de crianças e adultos jovens com diagnóstico de diabetes tipo 1 era de apenas alguns meses, e a condição era “tratada” basicamente por meio de restrições alimentares. Colapsos sistêmicos dolorosos seguidos de morte eram as terríveis perspectivas diante de uma pessoa com a doença.

Mas a esperança começou a surgir no final do século XIX, quando vários cientistas -principalmente na Europa- descobriram que o pâncreas produz uma substância que controla o metabolismo dos carboidratos e tentaram obter um extrato para o tratamento da doença. Um dos mais ilustres entre esses cientistas, Dr. Nicolae Paulescu, era um brilhante médico e professor Romeno. Sua pesquisa mostrou conclusivamente que o diabetes em cães poderia ser tratado com um extrato de pâncreas bovino. Ele nomeou esta substância de “Pancreina”. Embora ainda não pudesse ser usado em seres humanos, Paulescu estava fazendo grandes progressos – até que, em 1916 a ocupação alemã de Bucareste interrompeu seu trabalho. Foi apenas em 1921, no final da Primeira Guerra Mundial, que ele pode publicar suas descobertas.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, Dr. Frederick Banting, um cirurgião ortopédico Canadense, esteve envolvido na pesquisa que levaria ao desenvolvimento da insulina para salvar vidas humanas. Com a colaboração dos professores John Macleod, da Universidade de Toronto, no Canadá, e Charles Best, um jovem brilhante em ascensão, ele começou suas investigações em maio de 1921.

Na fase inicial de seus estudos, Banting e Best demonstraram que, dando para cães com diabetes um extrato pancreático – o qual nomeou “Isletin” – seus níveis glicêmicos foram reduzidos e os sintomas aliviados. No final de 1921, a equipe cresceu com James B. Collip, bioquímico, que se juntou aos demais. Ele seria fundamental na purificação da “Isletin” para o uso humano.

Janeiro de 1922 marcou o início de uma nova era, que traria uma esperança imensa e sem precedentes para indivíduos com diabetes tipo 1. Um menino de 14 anos de idade chamado Leonard Thompson estava quase morrendo pela doença em um hospital de Toronto. A decisão tomada foi de que ele seria o primeiro ser humano a receber uma injeção de Isletin, usando a mesma fórmula que tinha sido administrada a Marjorie, um dos cães nos experimentos. Em 11 de janeiro, Leonard foi injetado com o extrato de pâncreas bovino, mas sua condição piorou quando ele sofreu uma reação alérgica severa e então, entrou em coma. James Collip luta para purificar ainda mais a fórmula, já que a vida do menino estava em jogo.

Doze dias depois, no dia 23 de janeiro de 1922, Collip acredita que o extrato melhorado agora vai funcionar, embora saiba que o corpo judiado do jovem Leonard não será capaz de resistir a erros. A segunda injeção é administrada e o sucesso é completo no momento em que Leonard sai do coma mostrando grande melhoria! E assim começou uma nova glória na gestão do diabetes.

Por esta importante descoberta, Frederick Banting e John Macleod receberam o Prêmio Nobel de Medicina de 1923. Em reconhecimento a sua participação e contribuição, Banting dividiu seu prêmio com Charles Best enquanto que Macleod, por sua vez, dividiu com J. B Collip.

Em uma primeira etapa, dois grandes laboratórios lançaram esforços para chegar a fórmulas que seriam progressivamente mais bem sucedidas para os seres humanos: Ely Lilly foi a primeira a lançar comercialmente insulina, chamada “Iletin”.

Tendo em conta que muitas injeções diárias de insulina eram necessárias para controlar a doença, o novo foco de investigação foi encontrar maneiras de prolongar seus efeitos. Em 1930, foi encontrada uma solução através da adição de substâncias tais como a protamina e zinco.

Uma nova e importantíssima fase surgiu em 1978 com a produção de insulina com procedimentos de engenharia genética. Desde então, os análogos de insulina têm sido desenvolvidos, melhor adaptados à fisiologia humana, e também o modo de administração vem sendo aprimorado, melhorando o controle do diabetes e reduzindo as complicações.

Infelizmente, a História da Insulina ainda não tem um final feliz. Noventa anos após a sua descoberta, centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo não têm acesso à insulina, morrendo precocemente e sofrendo todos os tipos de complicações dolorosas.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas declarou que o dia 14 de novembro seria reconhecido como o “Dia Mundial do Diabetes”, em homenagem ao aniversário de Frederick Banting. Sem dúvida, o grande cientista estaria triste em saber que ainda agora, no século XXI, preciosas vidas humanas são perdidas para o diabetes, simplesmente porque eles não têm acesso à sua valiosa descoberta.