quinta-feira, 20 de abril de 2017

Dia do índio... comemorar o quê?


Por Gilrikardo

A humanidade evolui a custa de muito esforço, vence barreiras, cria oportunidades, descobre tecnologias, supera doenças, enfim caminha rumo ao futuro... por isso não consigo entender essa veneração aos índios, separados da civilização, povo que não chegou ao nível de construir uma escrita, imagina o resto... talvez a hipocrisia explique isso (aposto que aqueles que tanto os veneram não iriam morar junto a eles)....


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Desejos

Por Gilrkardo

A gente imagina escrever… ao que deveria imaginar o que pensar… e aí então a vaca parece ir para o brejo. Mas um respiro fundo e voltamos são e salvos ao trilho da criação. É um livre andarilhar… um livre ir-se… de um canto a outro… Como seria desejável sentir-se desinibido diante das palavras. Palavras soltas ou presas.
Palavras destinadas a se fazer caminho para minhas angústias e desejos inconfessáveis.



terça-feira, 4 de abril de 2017

Estamira: "a louca do lixão"


(2011) Estamira Gomes de Souza, personagem-título de documentário vencedor de 33 prêmios nacionais e internacionais, morreu no último dia 28, no Rio de Janeiro. Ela tinha 72 anos e estava internada com septicemia – infecção generalizada – no Hospital Miguel Couto, na Gávea. Estamira (2004), dirigido por Marcos Prado, ganhou projeção quando venceu a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2005. 

Prado conheceu a catadora de lixo quando fotografava no aterro de Gamacho, na Baixada Fluminense. A senhora de pouco mais de 60 anos se aproximou dele e disse que tinha uma missão: revelar “a verdade”. Ele voltou outras vezes ao local e, ao conversar com a “louca do lixão”, como ela era conhecida, se impressionou com os lampejos de lucidez durante os discursos aparentemente confusos e arbitrários. Prado decidiu retratar o cotidiano da catadora de lixo e tentar reunir os fragmentos de seus vários mundos.

Nas sequências filmadas no aterro, no barraco onde vivia ou na casa de parentes, Estamira expressou sua revolta contra um “Deus estuprador” e contra médicos “copiadores” de receitas. Em diálogos com o neto da catadora de lixo, Prado levantou possíveis alavancas de sua psicose: ela oscilou entre religiosidade e ceticismo ao longo da vida, sofreu agressões sexuais e foi internada diversas vezes em hospitais psiquiátricos – histórico semelhante ao de sua mãe, que também tinha distúrbios mentais. “Ela era uma espécie de Arthur Bispo do Rosário do verbo”, definiu Prado em entrevista ao jornal Correio Braziliense, em alusão ao artista plástico que viveu por anos internado em um manicômio e produziu obras com sucatas. Estamira dá voz à marginalidade dos aterros e dos hospícios. É um misto incômodo de posição social degradante e de mente “anormal”. Não por acaso, o pano de fundo da narrativa é o lixo descartado pela sociedade e que destoa da paisagem da cidade maravilhosa. O corpo de Estamira foi enterrado no dia 29 de julho, no cemitério do Caju, mesmo local onde sua mãe está.



sábado, 1 de abril de 2017

Falando Sério - TV da Cidade

--Meu pitaco sobre o programa do dia 31-03-2017

Por Gilrikardo

O senhor Henrique Neto falou uma tremenda bobagem quando disse que Joinville está perdendo a municipalidade (ou será provincianismo)... qualquer pessoa de mediana inteligência diria que o fato da cidade estar em transformação é simplesmente o que acontece com todas as metrópoles do mundo... nenhuma metrópole surge com moradores locais... assim é compreensível que o "ajuntamento" de pessoas de várias regiões construam, sem a menor intencionalidade, uma nova identidade para aquilo que os saudosistas e nostálgicos vivem a invocar... "naquele tempo"... "agora não é mais"... e por aí vai... 

Um abraço a todos da bancada... sou fiel ouvinte e crítico... mentalmente travo meus argumentos com todos... Mais uma vez um abraço... Dia desses dei um alô ao Toninho no Giassi...