quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Mario Quintana

De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros, são realmente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós; não tem importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E, isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado e sim a vida que cada um escolheu experimentar. Por fim entendemos que tudo o que importa é ter paz e sossego, é viver sem medo, é fazer o que alegra o coração naquele momento. E só.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Sem entender

Por Gilrikardo

Nos meus tempos de guri na casa vizinha tinha muitos pés de ameixas... inúmeras vezes pedimos, mas inúmeras vezes a velha moradora negava e dizia pefrerir vê-las apodrecer a doar para nós (um bando de crianças)... Até hoje (50 anos depois) não consigo entender o ponto de vista daquela velha portuguesa...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Língua Portuguesa

Por Gilrikardo

À medida em que vamos nos aprofundando na manipulação das palavras percebemos 

o brilho, 

o peso,

o apelo,
a forma redonda ou quadrada,
a sonoridade do silêncio,
a sedução,
o encanto,
e nossa dependência do milhão de possiblidades ao elevar a alma à infinita imaginação.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

A noite se aproxima


Por Tacio Rikardo Gil

Com um mistério que só ela pode se lembrar
Os corvos sobrevoam por entre as árvores
O luar entre em eclipse com a atmosfera
O frio não mais me perturba

Por entre seus braços você me observa
Azul celeste preenche minha alma
Uma onda de silêncio reflete meu pensamento
Cristais brancos se desmancham em sua pele
Tudo é permitido

Um fio de água alimenta seus instintos
No sereno a visão é clara
Deitado por entre as raízes rasas
Na intimidade do momento

Por seus olhos posso ver

Por Tacio Rikardo Gil

Por seus olhos posso ver
Por sua boca posso falar
Pelo horizonte fico distante
Pelo sonho me torno real

Pelos caminhos que passei
Pelas mentes que pensei
Das formas que criei
Da imaginação que tomei
Por mim mesmo transformei

Saí do tempo mas voltei
Voltei no agora e parei
Do presente viverei
Por enquanto pensarei

Se sentar no banco
Prefiro ficar de pé
Se atrasar por enquanto
Ainda tenho tempo

Ninguém sabe o que é
Construímos o nada
E nele nos alimentamos
Mesa sempre farta

Como em um domingo
O sol caminhando pelas estrelas
As voltas pelas redondezas
Dos anéis de saturno

A sombra que por ela me vejo
Da árvore que acaba de crescer
Pela consciência que me cerca
Do prazer de viver