quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O PT que a maioria não vê


Quem comprou na alta, digamos em torno de 40 reais a ação -- que é onde ela estava em 2009 --, esperando ver esse valor subir até 60 ou mesmo mais, em pouco tempo, foi roubado, digo, assaltado, extorquido, pelos mesmos meliantes que tungaram bilhões, digo BILHÕES, de reais, e de dólares, da Petrobras, pelos mais diversos expedientes, por quadrilhas diferentes e variadas, mas todas elas deixadas operar tranquilamente pelos mafiosos que comandam outros cargos na nação.

Quando é que a ação da Petrobras vai recuperar-se desse patamar inferior a 13 reais?

Eu não sei, mas a experiência ensina que isso pode demorar anos.
Ou seja, quem retirou seu FGTS ou sua poupança para comprar ações da companhia deles, e esperava se aposentar com algum rendimento apetitoso, pode refazer seus planos, pois perdeu tudo e só vai recuperar num espaço de 15 a 20. Digo recuperar nominalmente, pois a perda-oportunidade (ou seja, o que se deixou de ganhar, e o que se perdeu nesse período) já é concreta e estimável. Seus ativos perderam mais de um terço do valor, senão mais

Paulo Roberto de Almeida 

Estatal vive um dos piores momentos de sua história 
(Reprodução/Internet)

Acumulando prejuízos

Petrobras perde R$ 28 bilhões em valor de mercado.

As ações da estatal na Bovespa acumulam 15% de queda em sete pregões consecutivos e papéis preferenciais atingiram a menor cotação desde 20053 de dezembro, 2014

Os escândalos de corrupção envolvendo e a queda no preço do petróleo estão fazendo a Petrobras viver um dos piores momentos da sua história.


Na última terça-feira, 2, as ações da empresa na Bovespa fecharam em baixa, acumulando 15% de queda em sete pregões consecutivos e uma perda de R$ 28 bilhões em valor de mercado. As ações preferenciais da estatal atingiram nesta quarta-feira, 3, a menor cotação desde 2005, vendidas a R$ 12,13.

Para Julio Hegedus, economista chefe da agência de consultoria Lopes Filho, a queda nas ações da Petrobras não teve relação direta com a acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, ocorrida na terça-feira na CPI Mista do Congresso.

“Nada de novo foi revelado. O que mais pesou para puxar o mercado foi a desconfiança quanto ao que será decidido para o futuro da política econômica e o consenso de que o Banco Central vai apertar os juros, o que acaba tirando atratividade da Bolsa e migrando-a para a renda fixa”, disse o economista.