segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E as práticas políticas

Entra ano, sai ano e as práticas políticas permanecem, não se mexe em time que está ganhando – diriam alguns. E assim, testemunhei nas últimas décadas, os eleitos para quatro anos de mandato passam os três primeiros ajuntando uma graninha, através das famosas viagens e diárias, além de outros mecanismos proporcionados pelas verbas de representação, consultorias imorais, comissões sobre pagamentos, cursos de aperfeiçamentos questionáveis entre outros meios ainda não divulgados.

Aí então, faltando um ano para o próximo pleito, surge o desespero ou o desejo insaciável de permanecer agarrado à teta. Emergem as obras e campanhas tentando criar a  imagem de eficiência, trabalho e competência. O que não passa de obrigação passa a ser considerado MAIS. Além da conta. Me engana que eu gosto! A letargia e inoperância dos anos anteriores devem ser apagados antes do próximo pleito. O pessoal do legislativo corre atrás de programinhas no rádio e na tevê para iniciarem o palanque eleitoral.

Para maior garantia, na mídia diariamente são despejados comunicados de obras mil, que a rua tal foi asfaltada, que o esgoto foi concluído, que está do jeito que o povo pediu, que vai melhorar ainda mais... E o tal povo, que lá em outubro faz a escolha, parece acreditar. É triste ficar gritando e ninguém dar a mínima ou pior, ainda xingar você. Mesmo que o grito seja um alerta contra mais uma mentira. Lembrem-se que em primeiro lugar está o interesse pessoal deles, depois sempre será o do resto. Tem sido assim desde que cheguei neste mundo...

E graças à minha memória que faço questão de preservar, inclusive com registros como este, deixei de cair nesse engodo há muito tempo. Mas enquanto a maioria virar as costas para o assunto política, os vivaldinos continuarão a ter boa vida às custas do bem estar do resto, incluindo eu e você.

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