quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vislumbres

-- Que queres tu de mim?
-- Nada além daquilo que nos diz respeito!
-- Não entendi!?
-- Não te faças de engraçadinho, meu bem!
-- Estima-se que a terra tenha cinco bilhões de anos...
-- E eu com isso...
-- Tu e eu ... efêmeras passagens pelo planetinha e tu ainda te apegas ao egoísmo, patrono de nossas vaidades..
-- Puxa! só queria saber se tu estás bem e tenho que ouvir isso!
-- Se desejas algo de mim, talvez ouvir-me é o possível agora.
-- Estou toda ouvidos... queres dizer? então fales?
-- Sabias que desde o primeiro instante que te conheci tornei-me  profeta e vi como a vida longe de ti seria inviável. Com o passar dos anos, dos altos, dos baixos, isso emergiu, pois foi em teu olhar que em inúmeras ocasiões encontrei reflexos de mim. Ainda, e vivo, em tua companhia... que mais faltaria a este simples mortal.
-- Se te entendo do jeito que imagino... desejas algo? ou...
-- Minha doce musa, noutros tempos, quem sabe, até seria possível imaginar que de minha boca não verteriam confissões... mas nesta altura da vida, quando as cortinas descem... e as luzes... estão para.... imagino que devemos saborear tais instantes e guardar o traduzido em respeito ao dever cumprido. Até rimou.  Viver de acordo com o papel que a vida nos brindou. Boa Noite. Beijos e bons sonhos.... Ué... já estavas dormindo!

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