sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Grande Empresário ou Grande...

Por Gilrikardo

Olha o carro do Grande Empresário! Golzinho baleado!
Sabe-se lá quantas pessoas foram lesadas pelo pintor de paredes Marcos Queiroz. Pois existem aquelas que não estão dispostas a “perderem” mais tempo com algo que vai dar em lugar nenhum. Infelizmente situações piores não deram em nada. A nossa justiça parece que não é nada justa. É ver as centenas de pessoas lesadas sendo obrigadas a correrem de um lado a outro (qual galinhas tontas) em busca de seus direitos e compará-las com a tranquilidade do estelionatário que já se armou com dois ou mais advogados pagos com o dinheiro que provavelmente ele não tinha. 
Em meio a essa comoção, lembro-me de que por diversas vezes vi o automóvel dele passar aqui em frente de casa, anunciando altas promessas... algo que me chamava à atenção era o modelo do veículo anterior ao gol bola (confira na imagem), ao que me indagava não ser compatível com um empreendimento imobiliário tão grandioso. Não tinha nada a ver com aquilo, acreditava que pessoas mais próximas estariam cientes da pessoa que ali se apresentava - grande empresário do ramo imobiliário. 
Hoje percebo com maior clareza que muitos foram os "culpados", e alguns com o mesmo envolvimento que eu, ou seja, só pelo fato de desconfiar e não levar adiante. Isso ocorreu com várias pessoas, tal como agora, eu aqui confessando, ditas pessoas tiveram a mesma percepção e não levaram adiante. Entre as quais um jornalista que achou estranho o Marcos Queiroz estar vendendo cimento mais barato que o preço de compra realizado pela concorrência. Mesmo com isso comprovado não se deu ao trabalho de passar a denúncia aos órgãos competentes ou o caso do radialista que há meses atrás serviu ao Marcos na produção de alguns áudios para comerciais e até hoje não viu a cor do dinheiro. 
Existem muitos "Marcos" por aí, prontos para aplicar o golpe. E o lamentável nessa história é que em alguns casos conseguem com a colaboração dos ludibriados. Graças também ao não envolvimento daqueles que desconfiam e não fazem nada, aos colaboradores mais próximos que testemunham atos ilícitos e silenciam. Debita-se ainda aos concorrentes e fornecedores cujo mercado compartilham, e mesmo assim, se fazem de cegos, surdos e mudos. Talvez por conta da preguiça de perder alguns minutos ao formalizar uma denúncia, mesmo que anônima. Entretanto, nem tudo está perdido, sobra a lição, principalmente para mim, que diante de algo incompatível, ou suspeito, devemos agir em defesa da comunidade e tentar fazer o bem sem olhar a quem.



O poderoso empreendedor imobiliário.


O pintor e picareta em seu camburão.