quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nada como um dia após o outro

Num planeta globalizado, onde as notícias circulam em tempo real, praticamente inexistem lugares desconhecidos ou muito menos lá-nos-cafundós - como ouvíamos falar em décadas passadas. Dias em que as novidades chegavam sempre com alguns meses ou até anos de atraso em comparação aos grandes centros.

Hoje com a internet e as tecnologias disponíveis, um protótipo desenvolvido numa indústria qualquer em Santa Catarina, já é conhecido pelo futuro usuário esteja onde estiver. Pois lá também chegam as últimas ainda quentinhas, pouco importa se é para uso ou luxo de uma tribo indígena no estado do Amazonas. Ninguém está fora dessa revolução, sobretudo quando a maioria dos segredos são revelados em segundos pelo "tio Google".

Entretanto, parece que para alguns o mundo permanece paralisado no século passado, talvez lá pelos anos setenta. Época onde era comum pessoas das capitais chegarem às cidades do interior como fontes portadoras das novidades. Condição que em muitos casos lhes abria várias portas, além de premiá-las com status nem sempre abocanhado nos locais de origem.

Diríamos que essa necessidade de massagear o ego é inerente à vaidade humana, mas quando os métodos se tornam obsoletos é deprimente testemunhar pessoas arvorando-se "as tais" devido à origem. É a famosa: Eu sou de São Paulo?... Eu sou do Rio? de Janeiro, é claro?... Eu sou de Porto Alegre?... E DAÍ... Eu sou de Vacaria!... Eu sou de Lagoa Vermelha!... Eu sou de Lages!... Eu sou de Joinville!... E daí.

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