É comum presenciarmos declarações determinando se um fato é ou não utilizando-se das clássicas: "deu no jornal nacional", "saiu no jornal de hoje" "estava na revista tal" e por aí vai.
Devido à (in)cultura ou (de)formação, imediatamente agregamos tais conclusões aos conceitos que deverão contribuir para a visão de mundo. Assim, em doses homeopáticas, paulatinamente nos tornamos reféns da audiência que, sem exageros, parece transformar-se em sinônimo de verdade.
Isso transparece quando ingenuamente assistimos aos telejornais e a notícia do dia é um pequeno abalo sísmico que atingiu o Brasil. A matéria é carregada de cores para a conquista da audiência, pois aquilo que inicialmente se apresentava como informação de utilidade pública, transforma-se rapidamente em um show de especulações e hipóteses apelativas.
São apresentados depoimentos de pessoas apavoradas. Imagens de rachaduras nas paredes são a prova da força do fenômeno, aproveita-se para dizer que em tal ano em tal lugar morreram tantas mil pessoas. Tudo anunciado quase que histericamente pelos âncoras cuja maioria dos comentários contribuem somente para a construção de alguma hipotética tragédia, muito pouco destina-se à explicação científica que facilmente traduz o sentido daquilo que seria de fato a notícia: simples acomodação das placas tectônicas, um abalo como milhões de outros que ocorrem desde que esse planeta surgiu... o Brasil encontra-se, até onde sabemos, numa posição isenta de riscos graves... não há como prever, etc...
Mas como estamos treinados pela audiência, devemos atender aos apelos do repórter e imaginar todos os "se": se isso, se aquilo, se eu, se... E assim vamos anexando (pré)conceitos à nossa formação de palpiteiros... é Fantástico!
São apresentados depoimentos de pessoas apavoradas. Imagens de rachaduras nas paredes são a prova da força do fenômeno, aproveita-se para dizer que em tal ano em tal lugar morreram tantas mil pessoas. Tudo anunciado quase que histericamente pelos âncoras cuja maioria dos comentários contribuem somente para a construção de alguma hipotética tragédia, muito pouco destina-se à explicação científica que facilmente traduz o sentido daquilo que seria de fato a notícia: simples acomodação das placas tectônicas, um abalo como milhões de outros que ocorrem desde que esse planeta surgiu... o Brasil encontra-se, até onde sabemos, numa posição isenta de riscos graves... não há como prever, etc...
Mas como estamos treinados pela audiência, devemos atender aos apelos do repórter e imaginar todos os "se": se isso, se aquilo, se eu, se... E assim vamos anexando (pré)conceitos à nossa formação de palpiteiros... é Fantástico!
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